Associação Médica Brasileira publicou documento em 1993 que aponta que o Brasil possui um total de 6532 hospitais, sendo que, destes, 60,1% são de pequeno porte, ou seja, abaixo de 50 leitos, de baixa complexidade, que na maioria das vezes resolvem doenças que não necessitam de internação ou, no mínimo exigem pouco tempo de internação hospitalar. Saliente-se que os hospitais oferecem grande contigente de empregos, que pode variar de 3,5 a 8,0 funcionários por leito, variando conforme a complexidade, dos serviços ambulatoriais e complementares de diagnóstico e terapêutica, com custo ainda elevados devido a salários, benefícios, encargos, treinamento, entre outras variáveis. Estima-se que 40% dos leitos hospitalares, em países desenvolvidos, sejam ocupados por idosos.No brasil, temos poucas escolas de graduação em Administração Hospitalar, embora nos últimos tempos tenham aumentados os cursos de pós-graduação em Administração Hospitalar e também cursos de mestrado.

O Boletim AMEAÇAS & OPORTUNIDADES do Instituto M.Vianna Costacurta publicou o artigo Medicina em 2010 da autoria de Sérgio Duarte Velasco que abordou que o setor saúde deslocará seu foco tradicional da cura de doenças para o da prevenção. E desta reformulação as conseqüências serão:

1. desenvolvimento de novos tipos de atendimento que dispensam a hospitalização(desospitalização)
2. maior competição entre os agentes de saúde
3. redução do poder dos médicos, elevação da importância das atividades de enfermeiros e paramédicos
4. maior consciência do processo preventivo pelos pacientes
5. maior qualidade de vida e aumento da vida média da população
6. drástica redução do número de hospitais.