A Cirurgia Pediátrica é o ramo mais novo da Cirurgia
Geral. Na realidade, seu desenvolvimento
Modernamente, a cirurgia do adulto nas grandes clínicas
se subdivide em numerosas especialidades, como urologia, traumatologia,
cirurgia torácica, cirurgia cardiovascular, neurocirurgia, etc.
Nos últimos 30 anos, a Cirurgia Infantil tem se diferenciado da do adulto pelos mesmos conceitos que fizeram a Pediatria diferenciar-se da Medicina Interna há aproximadamente 60 anos. As exigências específicas e a dificuldade assistencial
às crianças têm tornado necessária esta separação.
As crianças só devem ingressar no Hospital quando isto for imprescindível. Os lactentes hospitalizados correm sempre um maior risco de infecção pela proximidade com outros pacientes. As crianças menores de cinco anos sofrem, não só pela separação de seu ambiente natural e de seus pais, como também por não entenderem a razão de experiências tão desagradáveis, como injeções, cirurgias, etc. Muito benefício pode trazer à criança o
fato de pedir aos pais que a preparem para a hospitalização.
Nesse aspecto, podem contribuir diálogos assessorados, assim como
folhetos explicativos sobre tal tipo de preparação. As visitas
freqüentes e, se possível, diárias dos pais são
absolutamente necessárias, e todas as dificuldades que sua presença
possa originar dentro de um serviço de Cirurgia Infantil devem ser
solucionadas de forma imediata. Sempre que possível, deve-se procurar desfazer na
criança todo tipo de impressões desagradáveis
que a molestem, sobretudo de outros pacientes do mesmo departamento.
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