Após o coito, as células musculares lisas se contraem
auxiliando os cílios das fímbrias para que estes possam levar
o óvulo até o útero, em aproximadamente cinco minutos.
A tarefa de um espermatozóide para conseguir a fertilização é um tanto quanto difícil. Além dele ter que atravessar as células da granulosa, a zona pelúcida e a membrana celular do oócito, ele possui uma grande diferença de tamanho em comparação aos oócitos.
Para que haja o reconhecimento do espermatozóide pelas células da granulosa, é necessário a realização de uma reação acrossômica, ou seja, são liberadas enzimas do acrossoma da cabeça do espermatozóide que permitem que a mesma atravesse através das camadas do oócito. A liberação dessas enzimas ocorre quando há fixação aos receptores de reconhecimento.
Depois dessa etapa, o núcleo do espermatozóide irá penetrar no citoplasma do oócito, fundindo as membranas das duas células.
Algum tempo após a entrada do núcleo do espermatozóide, vai ocorrer uma reação que resultará na formação da membrana de fertilização, envolvendo a entrada de Ca++. E, também, haverá a segunda divisão meiótica e conseqüente formação do segundo corpo polar.
O zigoto (ou óvulo fertilizado) permanecerá se deslocando lentamente através da trompa.
De todos os 0,5 bilhão de espermatozóides que são depositados na vagina após o coito, 1.000 à 3.000 irão conseguir atravessar as trompas de Falópio; e, normalmente, apenas um terá sucesso e fertilizará o oócito.
O espermatozóide continua fértil e saudável por 12 à 24 horas no trato genital feminino, porém, ele poderá permanecer vivo até 72 horas. Entre 8 e 12 horas, é maior a probabilidade de fertilização , pois é quando o espermatozóide tem sua fertilidade máxima.