Maturação
Entre o óvulo e as células da granulosa existe uma camada formada por uma substância viscosa secretada por estas células. Esta camada é denominada zona pelúcida.
A formação da zona pelúcida e a divisão das células da granulosa, que envolvem o óvulo, fazem parte da primeira fase de maturação de um folículo.
Com o desenvolvimento do folículo, adiciona-se uma camada externa de células tecais. Isso ocorre devido à proliferação das células da granulosa.
A primeira fase da maturação termina quando já se tem formado o folículo secundário. O folículo passa a ser secundário quando este apresenta-se envolvido por algumas estruturas: as células tecais, as células da granulosa e a zona pelúcida. Esta fase é independente da ação do FSH.
Na segunda fase da maturação, o folículo passa a ser um tecido endócrino. Ocorre a conversão de androgênio em estradiol e sua posterior secreção pelo sangue: e o folículo passa a secretar o hormônio inibina, que irá regular a secreção de FSH, sem a dependência da secreção de LH.
A principal característica da segunda fase da maturação é o desenvolvimento do antro, uma cavidade cheia de líquido secretado pelas células da granulosa e que vai para o interior do folículo.
Para ter uma contínua maturação do folículo secundário, é necessário que os níveis de FSH estejam adequados. Por esse motivo, os folículos só conseguem ir para a segunda fase quando começa a puberdade, onde há o aumento da secreção de gonadotropinas.
Na última fase da maturação, o folículo passa a ser denominado folículo de Graaf. É quando as células da granulosa e o óvulo começam a flutuar efetivamente no líquido antral, devido ao aumento do antro.