Juliana Capellazzo Romano*
Maria Cristina Ferreira Quelhas**
Esterilização
é a destruição de todas as formas de
vida microbiana (vírus, bactérias, esporos, fungos, protozoários e helmintos)
por um processo que utiliza agentes químicos ou físicos (1,2).
A
prática da esterilização visa a incapacidade de reprodução de todos os
organismos presentes no material a ser esterilizado, causando a morte microbiana
até que a probabilidade de sobrevivência do agente contaminante seja menor que
1:1.000.000, quando um objeto pode então ser considerado estéril (2)
.
O
esporo bacteriano (forma mais resistente aos agentes
esterilizantes) é o parâmetro utilizado para o estudo microbiológico da
esterilização, ou seja, para se assegurar a esterilização de um artigo todos os
esporos devem ser destruídos.
Esterilização: um breve histórico
* Aluna do 4o ano de Graduação em Enfermagem - UNICAMP - bolsista de iniciação científica da FAPESP
**Enfermeira, Especialista em Central de Material Esterilizado (CME) e Centro Cirúrgico, Supervisora Técnica da CME do Hospital de Clínicas da UNICAMP
ORIENTADORA: Profa. Dra. Maria Helena Baena de Moraes Lopes - Professora Assistente Doutora do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP
(1) ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (APECIH). Esterilização de Artigos em Unidades de Saúde. São Paulo, 1998.
(2) COSTA, A.O.; CRUZ, M.S.S.; MASSA, N.G. Esterilização e desinfecção: Fundamentos básicos, processos e controles.
São Paulo. Cortez, 1990.