NUTRIÇÃO DO
PRÉ-ESCOLAR E ESCOLAR
Érika Cristina J.
Guimarães Paixão*
Sabe-se que as necessidades
nutricionais infantis e dos adolescentes são, em termos
relativos, maiores que as do adulto por estes encontrarem-se em
fase de crescimento e desenvolvimento. Porém este crescimento
não ocorre em um ritmo uniforme, sendo que do terceiro ano de
vida até a puberdade o crescimento é menor se comparado aos
dois primeiros anos e à adolescência; com isso as necessidades
quantitativas do pré-escolar e escolar são menores e
consequentemente essas crianças irão manifestar menor apetite.
Os profissionais de saúde
precisam estar atentos a este fato e não confundir este
fenômeno fisiológico com doença, gerando mais ansiedade aos
familiares e/ou interpretações diagnósticas e terapêuticas
desnecessárias ou mesmo prejudiciais. Faz-se necessário
orientar e tranquilizar os pais, oferecendo-lhes algumas
orientações básicas:
- De acordo com os padrões
sócio-econômicos da família, procure oferecer
refeições balanceadas e variadas, por exemplo a carne:
em bife, moída, bolinho ou quibe; o leite: com
chocolate, com café, como pudim, mingau ou arroz-doce.
- Normalmente a criança
imita os mais velhos por isso seria importante que toda
família mantivesse hábitos alimentares adequados.
Permita que a criança coma junto com os adultos, isso
irá favorecer a interação e a socialização da
criança.
- Restrinja alimentos
industrializados. Não oferecer à criança café forte,
bebidas alcoólicas, excesso de gordura e condimentos
fortes, evite enlatados, frios, alimentos em conserva e
coloridos artificialmente. As guloseimas podem ser
ofertadas após uma refeição completa. Dê preferência
aos sucos naturais e frutas.
- Estabeleça horários de
refeição. Porém, principalmente durante os finais de
semana, não há necessidade de tanta rigidez, desde que
não interfira no apetite da refeição principal.
IMPORTANTE
- Entre seis e sete anos as
crianças costumam aceitar bem preparações novas; aos
oito anos comem tudo vorazmente, embora já tenham
preferências definidas; aos nove anos revelam grande
interesse por comida e seu preparo, devendo ser
estimulados e auxiliados.
- Adeque os horários das
refeições ao horário de entrada às aulas, para que
não haja prejuízo do apetite.
- Controle os lanches nos
intervalos e o consumo excessivo de guloseimas e
refrigerantes.
- Procure manter um ambiente
agradável durante as refeições.
*Bolsista de iniciação científica da
FAPESP
Bibliografias
Consultadas
ALVES, J.A.R. Alimentação do
Pré-Escolar e do Escolar. Ped. Moderna vol.XXXII nº5 ago/95
p.496-500.
PENNA, H.A. Higiene Alimentar. In:
MARCONDES,E.Pediatria Básica. São Paulo: Sarvier, 1994.
|COORDENAÇÃO| CASOS
CLÍNICOS| BIBLIOTECA ON LINE| RECURSOS
INTERNET| EDUCAÇÃO| PESQUISA| EVENTO| |SUB-ESPECIALIDADES| COLABORADORES| MAIS...| NOVIDADES| CONTATO|
Copyright & copy;
1997 Universidade Estadual de Campinas