Durante o trabalho de parto, as contrações uterinas vão do fundo uterino até o corpo do útero. Cada contração força a criança no sentido da cérvix.
Com a progressão do trabalho de parto, as contrações uterinas vão aumentando de freqüência. Passam de uma a cada 30 minutos (na fase inicial do trabalho), para uma a cada três minutos, tendo um período de relaxamento entre elas.
Esse período de relaxamento é importante porque as contrações fortes tendem a diminuir ou até para o fluxo sangüíneo através da placenta, o que poderia resultar na morte do feto, caso não existisse esse relaxamento.
Na maior parte dos nascimentos, a primeira parte da criança que será expulsa é a cabeça, e nos outros casos, a maioria acontece com a saída das nádegas primeiro.
A primeira etapa do trabalho de parto começa com a contração rítmica e acentuada do útero, e termina com a dilatação cervical, que dura até quando sua abertura esteja tão ampla quanto a cabeça do feto. Geralmente, esta fase dura de 8 a 24 horas, quando é a primeira gestação. Após, passa a diminuir o tempo, chegando até a poucos minutos depois de vários partos.
Depois que a cérvix dilata-se totalmente, o feto rapidamente coloca sua cabeça no canal de parto e, com a força de cima, vai se insinuando pelo canal até sua expulsão, ou seja até o término do parto. Esta é a Segunda etapa do trabalho de parto. A sua duração varia de 30 minutos na primeira gestação para poucos minutos depois de várias gestações.
A terceira etapa acontece de 10 a 45 minutos após o nascimento da criança, quando o útero se contrai causando uma separação entre a placenta e o seu local de implantação. Quando acontece essa separação, acaba, também, rompendo os seios placentários, causando uma hemorragia. Porém, esta, não demora muito porque a contração do útero tende a exercer uma constrição dos vasos que tinham suprido sangue para a placenta.