Esterilização em Panela de Pressão
Juliana Capellazzo Romano*
Panela de pressão de 3, 4 ou 4 ½ litros;
500ml de água;
cesta de metal ou suporte improvisado com 6cm de altura;
Cesta de metal com as seguintes medidas:
Suporte improvisado: lata cortada com 6cm de altura com o fundo perfurado com orifícios de 0,3cm de diâmetro. Exemplo: uma lata de achocolatado com fundo perfurado com um prego. Esta lata é colocada emborcada no interior da panela.
artigo a ser esterilizado.
2. Selecionar os artigos que requerem o mesmo tempo de esterilização, devidamente acondicionados e identificados. Verificar quadro.
3. Colocar a água.
6. Fechar a panela e colocar a válvula na tampa. Verificar as condições da borracha para que se tenha uma boa vedação.
9. Ao final do período, desligar o fogo. Deixar a panela sobre o fogão, aguardar o desaparecimento da pressão da panela.
11. Abrir a panela, colocando a tampa sobre a mesma, deixando apenas uma fresta. Aguardar 10 minutos para completar a secagem.
13. Anotar a data da esterilização e a data limite de validade do pacote.
Algumas vezes, quando a temperatura ambiente é baixa e a umidade do ar alta, os pacotes colocados na parte central do suporte podem permanecer úmidos; deve então ser realizado o seguinte procedimento:
retirar a cesta ou suporte com o material;
desprezar a água restante;
recolocar a cesta e aquecer a panela (aberta ou semi-aberta) em fogo moderado, por mais 5 minutos.
Embora não seja possível a esterilização de grande quantidade de material, a esterilização através da panela de pressão segue os princípios da esterilização por autoclave, e é eficiente e simples, podendo ser realizada em pequenos consultórios médicos ou odontológicos, pequenos centros de saúde, farmácias e até mesmo no domicílio.
* Aluna do 4o ano de Graduação em Enfermagem - UNICAMP e bolsista de iniciação científica da FAPESP
ORIENTADORA: Profa. Dra. MARIA HELENA BAENA DE MORAES LOPES - Professora Assistente Doutora do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP
WERNER, D. Onde não há médico: manual para aqueles que vivem e trabalham no campo. 5.ed., São Paulo: Paulinas, 1977.